Poema de infância
MERO ACASO
(Lucivaldo Silva)
Uma triste casa vazia,
Mergulhada na escuridão sombria;
E eu, no interior dela...
Cansado, triste, abatido,
Pela melancolia vencido,
Transparecido, mas pela esperança confortado.
Gritei, mas o eco de minhas palavras
Perdeu-se no ar sombrio e gelado
Daquela sala escura,
Triste quarto amordaçado.
Sentei-me em um canto indeterminado
Daquela alcova triste e sofrida.
Fiquei por um momento desesperado
E amarrado a uma lembrança esquecida.
A longe, ainda se ouvia
Uma música, o som de uma canção...
Quando olhei em volta e conclui
Que um mero acaso assim me assentia:
"Vai, olha e vê como está claro o dia
Para um jovem preso pela solidão!"
[Este post foi composto ao som de Legião Urbana/Vento no Litoral]
(Lucivaldo Silva)
Uma triste casa vazia,
Mergulhada na escuridão sombria;
E eu, no interior dela...
Cansado, triste, abatido,
Pela melancolia vencido,
Transparecido, mas pela esperança confortado.
Gritei, mas o eco de minhas palavras
Perdeu-se no ar sombrio e gelado
Daquela sala escura,
Triste quarto amordaçado.
Sentei-me em um canto indeterminado
Daquela alcova triste e sofrida.
Fiquei por um momento desesperado
E amarrado a uma lembrança esquecida.
A longe, ainda se ouvia
Uma música, o som de uma canção...
Quando olhei em volta e conclui
Que um mero acaso assim me assentia:
"Vai, olha e vê como está claro o dia
Para um jovem preso pela solidão!"
[Este post foi composto ao som de Legião Urbana/Vento no Litoral]
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